Em 1999, quando a
TOPBOOKS contava
apenas nove anos de existência, o crítico
literário Wilson Martins (1921 -2010) escreveu
na sua coluna em O Globo que “os grandes
editores distinguem-se das editoras puramente comerciais
por exercerem uma missão civilizadora”.
E, após traçar um resumo da história
editorial do mundo desde a Renascença, focou
no Brasil:
“Se Lobato foi o editor
dos anos 20 e José Olympio o dos anos 30 (...),
os anos 60 seriam de Ênio Silveira e seu irreprimível
tropismo político, além, bem entendido,
da tradução do Ulysses, mera curiosidade
bibliográfica, mas, de qualquer maneira, uma
data histórica. Entrávamos, entretanto,
no período das traduções comerciais,
boas e más, tanto nelas mesmas quanto nos autores
traduzidos, período em que as ‘editoras’
predominaram sobre os ‘editores’. Nos
anos 90, José Mario Pereira restabeleceu
a tradição editorial no sentido nobre
da palavra. Não veio para suceder aos nomes do
passado, mas para substituí-los. Além
das edições originais, suas reedições
restituíram clássicos desaparecidos, como
Oliveira Lima e Joaquim Nabuco, pelo exemplo das recuperações
eruditas e escrupulosas. Com isso, a editora TOPBOOKS
propõe uma lição de dignidade profissional,
mais uma vez confirmada nos Panfletos satíricos,
de Jonathan Swift (...) e na famosa Areopagítica,
de John Milton (...)”. [Leia mais em Editoras
e Editores]
Neste 2015 em que a TOPBOOKS
completa um quarto de século, temos muito a festejar.
Com o aplauso da imprensa especializada, seguimos na
busca de bons textos, no trabalho de resgate de grandes
autores brasileiros esquecidos pelo mercado editorial,
e empenhados no exercício dessa “missão
civilizadora” a que se referiu o crítico
paulista. Nossa inspiração continua sendo
a sentença do poeta inglês Samuel Coleridge
(1772-1834): "Fazer um livro não significa
mérito nenhum se este livro não melhora
as pessoas". [Leia aqui o texto
completo]
O novo site marca os 25 anos da TOPBOOKS.
Seja bem-vindo!!!
|