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CINEASTA SYLVIO BACK REÚNE POESIAS ERÓTICAS NO LIVRO QUERMESSE

A obra junta O caderno erótico de Sylvio Back, A vinha do desejo, boudoir, As mulheres gozam pelo ouvido e inéditos

Yale Gontijo

Renato Parada / Divulgação
Back: "Poemas e fotogramas têm em comum a mesma indivisibilidade"
Foto Guilherme Gonçalves


Para melhor expressar o gosto por poesia, o cineasta catarinense Sylvio Back fez filmes em versos. Numa antevisão da segunda atividade artística que desempenharia, o diretor de produções como Cruz e Souza, o poeta do desterro (1999) e Aleluia, Gretchen (1976), usava o aparato de cinema para desenvolver uma cine-escritura particular.

O poeta das imagens decidiu, desde o final dos anos 1980, empunhar a pena da escrita em derramadas tintas eróticas. A poema-ação de Back foi finalmente reunida em compilação de textos publicados num único livro, Quermesse. Aos poemas nada castos de O caderno erótico de Sylvio Back (1986), A vinha do desejo (1994), boudoir (1999) e As mulheres gozam pelo ouvido (2007) foram acrescidos 55 títulos inéditos.

A veia poética do diretor de 38 filmes desde Lance maior (1968) foi desenvolvida em paralelo à da atividade no cinema, chegando a sucumbir à sétima arte ou reavivá-la. “Poemas e fotogramas têm em comum, digamos assim, a mesma invisibilidade, esse apelo ao outro lado da imagem e da palavra. Ainda que em suportes diversos, sua leitura e apreensão mentais são similares, aparentadas”, descreve o poeta e cineasta.

Ao longo das 280 páginas de Quermesse (Topbooks) os versos eróticos realizam movimentos semelhantes a enquadramentos da câmera cinematográfica. Por vezes são amplos como planos gerais, outras vezes são planos próximos, enquadrando detalhes. E a cadência das palavras simula a montagem de imagens.

Atrizes hollywoodianas se anunciam como uma lista de desejos do poeta cinéfilo. Elizabeth Taylor e o par de olhos violeta são focados em close no poema “Câmera”: “(feito Liz Taylor) a CAM / colhe olhos azul e verde / nariz empoado / à boca doces malas palabras / cílios dark buço de véu lilás / o queixo de furinho sutil / e as bochechas-camafeu / no paralax do visor”, descreve o poeta, tornando possível enxergar-se o que ele diz.

Publicado no Correio Braziliense em 9 de abril de 2014.

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